Campanha Ficha Limpa

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A Campanha Ficha Limpa tem como objetivo melhorar o perfil dos candidatos e candidatas a cargos eletivos do país. Para isso, foi elaborado um Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos que pretende tornar mais rígidos os critérios de inelegibilidades, ou seja, de quem não pode se candidatar.

Iniciada em abril de 2008, a Campanha Ficha Limpa quer criar critérios mais rígidos para que alguém possa se candidatar. Na prática, o Projeto de Lei terá um papel preventivo, garantindo assim candidaturas idôneas no processo eleitoral.

Foram mais de quatro milhões de assinaturas reunidas em todo o país e o Projeto de Lei de iniciativa popular foi finalmente aprovado por unanimidade dos senadores presentes. Agora, são 15 dias para sancioná-la e até poderá ser validada para as eleições deste ano. Esta iniciativa conta com o apoio de várias instituições que acreditam e lutam pela ética na Política.

Conheça toda a Campanha Ficha Limpa

Confira as opiniões e polêmicas sobre o Ficha Limpa

Rede Brasileira de Museus de Medicina

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Cerimônia de lançamento da
Rede Brasileira de Museus da História da Medicina


O Brasil tem vários museus que resgatam a história da medicina, mas pouco conhecidos da população. Para seus responsáveis, são espaços que não têm o devido valor reconhecido no contexto da memória nacional. Com o objetivo de mudar esse cenário, os diretores de museus se reuniram em março no Rio de Janeiro, no 1º Encontro Nacional de Museus da Medicina. Deste encontro veio a implantação da Rede Nacional de Museus da História da Medicina com a responsabilidade de facilitar o acesso público ao acervo guardado nos museus existentes, entre os quais o do Rio de Janeiro e o do Rio Grande do Sul figuram como os mais organizados e completos do país.

A Federação Nacional dos Médicos promoveu o encontro em parceria com o Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul e com o apoio dos sindicatos dos médicos da Bahia, do Pará, de Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Grande do Sul. Entre as peças que integram os acervos dos museus de medicina, estão obras de Candido Portinari, Rodolfo Bernadelli, Batista da Costa e René Lalique. Há também uma réplica fiel do estetoscópio em madeira inventado por Renné Laënnec em 1818, cujo original foi trazido para o Brasil pelo médico de dom Pedro I, e exemplares de óculos que pertenceram a escritores, intelectuais e políticos, como dom Pedro II, Juscelino Kubitschek, Getúlio Vargas, Ruy Barbosa, Guimarães Rosa e José Lins do Rego.

Também merecem destaque, entre as peças dos museus, o trono onde dom Pedro II se sentava quando participava das sessões solenes da Academia Nacional de Medicina e objetos de uso pessoal dos médicos Carlos Chagas, Oswaldo Cruz, Miguel Couto e Juliano Moreira. Muitas peças curiosas mostram de que maneira a medicina era praticada antigamente, como os bisturis utilizados no século 19, o aparelho de alta frequência usado na década de 20 para terapia por meio de corrente elétrica; a seringa do século 18 utilizada na lavagem de ouvidos e selos raros ligados a personalidades e fatos históricos da medicina.






O projeto Rede Brasileira de Museus de Medicina foi apresentado pelo historiador e diretor do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul - MUHM - Éverton Quevedo à diretoria da Federação Nacional dos Médicos - FENAM. A apresentação teve como objetivo aumentar a rede de contatos e a divulgação do projeto. O projeto já tem um site para o cadastramento dos museus da área: www.redemuseusmedicina.org.br

No site, cada membro da rede pode inserir seu histórico, informações sobre acervo, textos, vídeos, fotos, horário e local de visitação, eventos e outras atividades que estejam realizando, e ser conhecidos por um público maior, que vai de pesquisadores a turistas.




Fontes:
http://www.ufmg.br
http://www.muhm.org.br


Lixo, uma questão de tecnologia e conscientização

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As grandes cidades produzem toneladas de lixo constantemente e é uma problemática realidade o destino de todo esse material e sua reutilização. No Brasil, convivemos com esse caos diário e todas as suas consequências, principalmente nos grandes aglomerados. Soluções inteligentes com a ajuda da tecnologia fazem a diferença. O sistema de sucção subterrânea do lixo na cidade de Barcelona é um exemplo de que boas idéias aliadas à conscientização e tecnologia podem gerar uma melhor qualidade de vida.

Trata-se de um grande sugador, que aspira o lixo de hora em hora, o ano inteiro. Todas as bocas de lixo são conectadas a um gigantesco sistema de tubulação enterrado a uns cinco metros da superfície. Viajando a 70 quilômetros por hora embaixo da terra, o destino final dos sacos é um centro de coleta onde o lixo entra diretamente em um container, que é transportado para uma usina de triagem. Plásticos, latas e papel são reciclados. O lixo orgânico vira combustível para mover turbinas que produzem eletricidade.

Mais
de 50 países europeus já utilizam esse modelo que evita o amontoado de lixo pelas ruas, acaba com a sujeira, com as latas de lixo e, principalmente, com a coleta - um método que geralmente custa caro e polui o meio ambiente. Uma solução inovadora que teve origem em Barcelona na Vila Olímpica em 1992 e que fez tanto sucesso que serviu de exemplo para toda a cidade. Desde então a prefeitura da cidade vem investindo na instalação de tubos que é como os de água, gás ou energia elétrica. E o custo com o tempo se dilui e acaba sendo igual ou até menor do que o método tradicional de coleta. Em cinco anos acredita-se que não existirá mais coletas com caminhões pois o sistema já está sendo utilizado a partir das próprias residências há alguns anos na cidade de Barcelona, os prédios mais novos já possuem o sistema instalado em sua estrutura e os moradores não precisam mais levar os lixos até a rua. Um sistema fácil para a população e, ao mesmo tempo, consegue controlar a reciclagem.

Com inteligência, tecnologia e conscientização podemos ter cidades mais limpas e saudáveis.

Fonte: Portal G1

A origem do Dia das Mães

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A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".

Mas foi outra americana, Anna Jarvis, da Virgínia, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Anna, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Anna quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o então governador da Virgínia, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todo, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Cravo - símbolo da maternidade

Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela. Declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.

No Brasil

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido em Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, foi determinado que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

Saiba mais sobre Anna Jarvis


Fonte: Portal da Família

Desejo a todos os amigos e visitantes,
um Feliz Dia das Mães!

Dr. Isaias Gomes

Fernando Spencer - patrimônio cultural

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O cineasta Fernando Spencer, além de roteirista e diretor, é um grande pesquisador de cinema. Esse jornalista pernambucano que seguiu carreira de crítico de cinema por 40 anos, é considerado Patrimônio Vivo de Pernambuco. Sua carreira como cineasta começou no fim dos anos 60 e a maioria de suas produções são documentários retratando cenas, personalidades, facetas e cotidianos da cultura pernambucana.

Nascido em Recife em janeiro de 1927, começa sua paixão pelo cinema aos 12 anos, ao receber um projetor alemão de brinquedo, de presente do pai. Um presente que o acompanhou durante anos. "Paixão de Cinema" é um documentário digital de Marcílio Brandão sobre a vida e obra de Spencer, onde estas e muitas outras lembranças são mescladas aos depoimentos de várias personalidades sobre este que é referência para todos os cineastas brasileiros.

A falta de interesse de investidores nos trabalhos futuros ou na preservação da obra de Spencer, contrasta com a disposição do cineasta que conta com mais de 40 curtas-metragens e ainda com projetos prontos na gaveta. Ficou conhecido como o "cineastas das três bitolas" - super 8, 16 e 35mm - e quanto a isto ele comenta: “Minha escola é o super 8, bitola que me oferecia um verdadeiro laboratório dentro da câmera”.


Abril de 2010 - Fernando Spencer e Guel Arraes
em homenagem da Alepe




Fernando Spencer no catálogo internacional digital de cinema IMDB

Saiba mais sobre bitolas cinematográficas